Vagas de emprego no Brasil e no mundo, vale a pena conferir.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sistema Nervoso Somático

O sistema nervoso somático é composto por neurônios que estão submetidos ao controle consciente para gerar ações motoras voluntárias.

Transmite a informação proveniente dos órgãos dos sentidos ao sistema nervoso central e transporta mensagens do sistema nervoso central para os músculos que permitem mover o esqueleto, estando implicado nos movimentos corporais.


É responsável pelo controle dos movimentos musculares voluntários como os movimentos do dedos dos pés, dos olhos, dos braços. Os movimentos dos músculos, com as suas contrações e distensões, permitem a execução de movimentos visíveis da cabeça, do tronco e dos membros, se forem músculos esqueléticos; e proporcionam os movimentos de contração e de distensão das vísceras e dos órgãos internos, se forem músculos lisos.


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sistema Nervoso Autônomo

       O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é composto por duas porções distintas: Simpático e Parassimpático, cujas ações são antagônicas. Estas duas vertentes atuam normalmente em simultâneo sendo do equilíbrio entre a força de ação de cada uma delas (tônus) que nasce a extrema capacidade regulatória do SNA, essas ações estendem-se a diversos domínios biofisiológicos do nosso organismo, incluindo o débito sanguíneo pelos tecidos.

      Um corrige os excessos do outro. Por exemplo, se o sistema simpático acelera demasiadamente as batidas do coração, o sistema parassimpático entra em ação, diminuindo o ritmo cardíaco. Se o sistema simpático acelera o trabalho do estômago e dos intestinos, o parassimpático entra em ação para diminuir as contrações desses órgãos.
  • SNP autônomo simpático: De modo geral, estimula ações que mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse. Por exemplo, o sistema simpático é responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão arterial, da concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo. O Simpático tem ação essencialmente vasoconstritora, mediante a libertação do neurotransmissor norepinefrina (vasocontritor) pelos seus botões terminais, ao contrário do Parassimpático.

  • SNP autônomo parassimpático:  Estimula principalmente atividades relaxantes, como as reduções do ritmo cardíaco e da pressão arterial, entre outras do Parassimpático que tem ação vasodilatadora mediante a libertação de acetilcolina.





sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sinapses

Sinapses são estruturas altamente especializadas, que fazem a transmissão de um impulso nervoso de um neurônio para outro, este impulso pode ser integrado, bloqueado e modificado existem dois tipos de sinapses, sinapse química a grande maioria, e as elétricas.

Sinapse química:

  • Acontece quando o potencial de ação, ou seja, impulso é transmitido através mensageiro químico, ou seja, neurotransmissores, que se liga a um receptor (proteína), na membrana pós-sinaptica, o impulso e transmitido em uma única direção, podendo ser bloqueado e em comparação com sinapse elétricas é a sinapse química é muito mais lenta.Quase todas sinapses do SNC (sistema nervoso central) são químicas.


Sinapse elétrica:



  • Neste tipo de sinapse as células possuem um intimo contato através junções abertas ou do tipo gap que permite o livre transito de íons de uma membrana a outra, desta maneira o potencial de ação passa de uma célula para outra muito mais rápido que na sinapse química não podendo ser bloqueado.Ocorre em músculo liso e cardíaco, onde a contração ocorre por um todo em todos os sentidos.











sábado, 24 de outubro de 2009

Potencial de Ação

Quando a membrana de uma célula excitável realmente se excita, uma sucessão de eventos fisiológicos ocorrem através da tal membrana. Tais fenômenos, em conjunto, produzem aquilo que chamamos de Potencial de Ação.

Como pode uma membrana celular ser excitada?
Geralmente a excitação ocorre no momento em que a membrana recebe um determinado estímulo.
Tipos de estímulos: calor, frio, solução salina hipertônica ou hipotônica, ácidos, bases, corrente elétrica, pressão, etc.
Algumas células desencadeiam o Potencial de Ação sem a necessidade de receberem estímulos, devido a uma alta excitabilidade que as mesmas apresentam. Tais células são denominadas auto-excitáveis, e os potenciais por elas gerados são denominados de potenciais espontâneos.
Um típico pontencial de ação em uma típica célula excitável dura apenas alguns poucos milésimos de segundo, e pode ser dividido nas seguintes fases:

DESPOLARIZAÇÃO: É a primeira fase do potencial de ação.
Durante esta fase ocorre um significativo aumento na permeabilidade aos íons sódio na membrana celular.
Isso propicia um grande fluxo de íons sódio de fora para dentro da célula através de sua membrana, por um processo de difusão simples.
Como resultado do fenômeno citado acima, o líquido intracelular se torna com grande quantidade de íons de carga positiva (cátions) e a membrana celular passa a apresentar agora um potencial inverso daquele encontrado nas condições de repouso da célula: Mais cargas positivas no interior da célula e mais cargas negativas no seu exterior.
O potencial de membrana neste período passa a ser, portanto, positivo.

REPOLARIZAÇÃO: É a segunda fase do potencial de ação e ocorre logo em seguida à despolarização.
Durante este curtíssimo período, a permeabilidade na membrana celular aos íons sódio retorna ao normal e, simultaneamente, ocorre agora um significativo aumento na permeabilidade aos íons potássio. Isso provoca um grande fluxo de íons potássio de dentro para fora da célula (devido ao excesso de cargas positivas encontradas neste período no interior da celula e à maior concentração de potássio dentro do que fora da célula).
Enquanto isso ocorre, os íons sódio (cátions) que estavam em grande quantidade no interior da célula, vão sendo transportados ativamente para o exterior da mesma, pela bomba de sódio-potássio.
Tudo isso faz com que o potencial na membrana celular volte a ser negativo (mais cargas negativas no interior da célula e mais cargas positivas no exterior da mesma).


REPOUSO: É a terceira e última fase: É o retorno às condições normais de repouso encontradas na membrana celular antes da mesma ser excitada e despolarizada.
Nesta fase a permeabilidade aos íons potássio retorna ao normal e a célula rapidamente retorna às suas condições normais. O potencial de membrana celular retorna ao seu valor de repouso.
Todo o processo descrito acima dura, aproximadamente, 2 a 3 milésimos de segundo na grande maioria das células excitáveis encontradas em nosso corpo.


CLIQUE NO DESENHO ACIMA PRA VER SUA MOVIMENTAÇÃO


sábado, 17 de outubro de 2009

Potencial de Membrana Celular

O mais importante exemplo de transporte ativo presente na membrana das células excitáveis é a Bomba de Sódio e Potássio.

Tal bomba transporta, ativamente e constantemente, íons sódio de dentro para fora da célula e, ao mesmo tempo, íons potássio em sentido contrário, isto é, de fora para dentro das células.

Mas os íons (sódio e potássio) não são transportados com a mesma velocidade: A Bomba de Sódio e Potássio transporta mais rapidamente íons Sódio (de dentro para fora) do que íons Potássio (de fora para dentro).
Para cada cerca de 3 íons sódio transportados (para fora), 2 íons potássios são transportados em sentido inverso (para dentro).

Isso acaba criando uma diferença de cargas positivas entre o exterior e o interior da célula, pois ambos os íons transportados pela bomba (sódio e potássio) são cátions (com 1 valência positiva), e a Bomba de Sódio e Potássio transporta, portanto, mais carga positiva de dentro para fora do que de fora para dentro da célula.

Cria-se assim um gradiente elétrico na membrana celular: No seu lado externo acaba se formando um excesso de cargas positivas enquanto que no seu lado interno ocorre o contrário, isto é, uma falta de cargas positivas faz com que o líquido intracelular fique com mais cargas negativas do que positivas.
O gradiente elétrico então formado é conhecido como Potencial de Membrana Celular.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Fisiologia Celular

TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR

Muitas das substâncias (gases, íons, açucares e etc) dissolvidas em nosso compartimento intracelular (interior da célula) ou extracelular (exterior da célula) podem atravessar a membrana celular e passar de um compartimento a outro.
Existem várias formas através das quais as diversas substâncias podem atravessar a membrana celular. As principais e mais conhecidas são:

DIFUSÃO SIMPLES = Neste tipo de transporte a substância passa de um meio a outro (do intracelular para o extracelular ou virse e versa) simplesmente devido ao movimento aleatório e contínuo da substância nos líquidos corporais, devido a uma energia cinética da própria matéria.

DIFUSÃO FACILITADA = Neste tipo de transporte a substância se utiliza também de seus movimentos aleatórios e contínuos nos líquidos corporais e passa também de um lado a outro da membrana celular, porém neste caso a substância se dissolve e passa através da membrana celular ligada a uma proteína carregadora específica para tal substância, encontrada na membrana celular.

TRANSPORTE ATIVO = Neste tipo de transporte a substância é levada de um meio a outro através da membrana celular por uma proteína carregadora que é capaz, inclusive de transportar esta substância contra um gradiente de concentração, de pressão ou elétrico. Para tanto, o carregador liga-se quimicamente à substância a ser transportada através da utilização de enzima específica, que catalizaria tal reação.